Como o pinheiro, o azevinho, o visco e a poinsétia traduziram a esperança e as antigas lendas pagãs em símbolos de fé e celebração nas tradições natalinas Entre o Inverno e a Fé: Quando a Natureza se Torna Símbolo Antes que houvesse árvores iluminadas, cartões coloridos e cânticos cristãos, o Natal já era, essencialmente, uma celebração da luz e da vida renascendo na Terra . É quase impossível imaginar a iconografia natalina sem o verde das folhagens e o vermelho das bagas. Nas antigas civilizações do Norte, o solstício de inverno marcava o período mais escuro do ano, quando o Sol — símbolo máximo de energia e criação — parecia morrer para depois, milagrosamente, renascer. Era o momento da vitória da luz sobre as trevas, do verde resiliente sobre o gelo paralisante. A arte e a botânica sempre acompanharam esse rito ancestral como linguagem simbólica dessa renovação cíclica. Quando o Cristianismo reinterpretou festas pagãs, como a Saturnália (romana) e o Yule (germânico/nórdico), as ...